sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

ANIVERSÁRIO DE BOB MARLEY!

Numa pausa das risadas, Bob Marley ficou subitamente sério. “Eu vou morrer aos 33 anos, idade de Cristo”, disse aos amigos com quem se refrescava sob a sombra de uma árvore, em Nine Miles, interior da Jamaica. Todos se entreolharam assustados, aquilo não era normal. Muito menos vindo de um adolescente, com 14 anos recém-completados. Na Jamaica, soava mais estranho ainda: dificilmente um jamaicano fala em morte. No rastafarianismo, segunda religião mais popular na ilha (atrás do protestantismo), até Deus é vivo.
Marley passou perto: morreu de câncer aos 36 anos de idade. Há quem diga que esta fala – reproduzida na biografia oficial, “Queimando Tudo”, de Timothy White – seja um indício da vocação auto-infligida a salvador da humanidade. Se Marley, tal qual os Beatles, é comparável a Cristo, não cabe discutir. Mas que seu legado cultural, religioso, político e – claro – musical tem peso incomparável, isso tem. Desde que Bob Marley morreu, suas ideias cresceram, dominaram mentes de novas gerações, renderam devoção quase religiosa de gente tão diversa quanto Mano Brown, Paul McCartney e Stevie Wonder.








Mas foi um detalhe que transformou o legado de Bob Marley em uma fonte inesgotável de admiração: nem depois de tantas conquistas, ele deixou de ser o rude boy (gíria jamaicana para a juventude do gueto) de Trenchtown. O garoto humilde da favela que pregou o retorno espiritual à África, que denunciou a atualidade da discriminação racial e a vida dura no Terceiro Mundo, com a mesma competência com que cantou o amor, o sexo e a integração racial. Parabéns a Bob Marley que, aos 64 anos, continua jovem e atual.




quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

PORTO VELHO - CULTURA



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